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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Tabela dinâmica, o primeiro passo para BI no Excel


Olá Analista X! Nesse artigo estarei falando um pouco sobre minha ferramenta preferida: Tabela Dinâmica. Muitos ainda fogem dessa ferramenta como vampiro foge da cruz. Mas apenas por sem mal compreendida. A uns anos atrás vi uma pesquisa que apenas 17% dos usuários do Excel usam a Tabela Dinâmica (não sei se é verdadeira, mas pela minha experiência é bem provável que sim). Com isso, irei explanar aqui:

  •          O que é?
  •          Porque usar?
  •          E como ela pode melhorar sua produtividade?



Big Data e BI, os motivos de querer usar uma tabela dinâmica

Hoje em dia, é muito provável que você já deve ter ouvido falar de Business Intelligence (BI) e/ou Big Data. Ambos os termos não são recentes, eles já são discutidos a muitas décadas. Mas ultimamente tem virado febre no meio dos Analista. Big Data significa “volume monstruoso de dados” ou grandes dados, como preferir. E Business Intelligence, mais conhecido como BI, são técnicas e ferramentas capazes de transformar um volume gigantesco de dados em informações úteis e claras para determinados objetivos das empresas. Hoje, os dados e informações disponíveis estão a anos-luz do que era a apenas 20 ou 30 anos. E neste período, o número de dados geradas já era assustador para época. 

A tecnologia de hoje nos trouxe uma possibilidade de levantamento de dados surpreendente e transforma-los em valiosas peças estratégicas para as empresas. Hoje é possível saber o tráfego das vias urbanas antes de saímos de casa. No próprio Google, conseguimos saber a média do fluxo de pessoas em uma determinada loja e em que horário é mais intenso ou não, apenas com o recurso de geolocalização já incluído no seu smartphone. O nível de informações que o Facebook tem sobre as pessoas é extremamente valiosa. Se você quiser realizar uma publicação patrocinada no Facebook, você consegue escolher a região, a idade das pessoas, se essas pessoas estão no local ou moram pela região, os interesses dela, o gênero. Incrível!

Dentro de uma empresa, o mesmo ocorre. Conseguimos realizar o levantamento sobre os clientes de forma muito mais assertiva. Podendo trabalhar com um foco maior nos projetos estratégicos da empesa. O trabalho do analista é transformar os dados disponíveis em uma informação clara e precisa (ou o mais precisa possível) para que a empresa possa tomar uma decisão direta e concisa. Mas, diariamente é necessário criar diversos indicadores, Dashboard, relatórios que é quase impossível levantar todas as informações que uma empresa precisa num curto espaço de tempo. Claro que já existem software trabalhando com o BI nas empresas, agilizando o processo. Mas enquanto isso não é com a maioria das empresas, existem formas mais viável (financeiramente e operacional) de trabalhar com o BI.

SelfService BI (SSBI) do Excel


Em 2015, a Microsoft lançou o PowerBI. A mais nova ferramenta para trabalhar com o BI em conjunto com seus dados, seja em um banco de dados do seu servidor ou em apenas arquivos de textos ou Excel. Mas o recurso em si do PowerBI já existia bem antes dele existir, os famosos suplementos Power do Excel: PowerPivot, Power Query e Power View. Eles serão, junto com o PowerBI, bem explicados nos artigos posteriores.

Eu comecei a usar o suplemento Power, mais precisamente Power Query, em 2013, quando quis melhorar minhas consultas realizadas aos bancos de dados de diversas fontes para carregar minhas tabelas dinâmica. E este recurso me deu a possibilidade de moldar informações incríveis apenas com o recurso de cruzar vários bancos de dados e customizar a minha consulta a esses dados de uma forma muito mais produtiva. Claro que enlouqueci quando realmente descobrir o PowerPivot, que dá exatamente essa possibilidade ao Excel, cruzar diversos bancos de dados e criar medidas (funções muitos mais avançadas que as formulas básicas do Excel).

E sempre que mostrava para meus colegas o que os suplementos Power faziam, eles travavam em uma parte dizendo “Ah, tem que usar tabela dinâmica? Deixa para lá.”. O Power View tem o objetivo de mostrar essas informações em um Dashboard sem a “necessidade” de usar a tabela dinâmica. Mas o recurso só estar disponível a partir do Excel 2013, e muitos ainda usavam o 2010, onde a maneira mais viável de gerar informações com esses dados tratados seria pela tabela dinâmica. Mas isso não é o ruim, ainda é INCRÍVEL! Mas os usuários ainda fogem da temida tabela dinâmica.

"Tabela dinâmica não é inflexível.  
É apenas diferente e melhor."

 Porque as pessoas fogem da tabela dinâmica?

A resposta do porquê as pessoas fogem é simples, pois os usuários pensam que a tabela dinâmica é inflexível, mas na verdade não é. Acontece que ela é diferente, apenas isso. Estamos acostumados a mudar algo em uma tabela comum no Excel de uma forma. Na tabela dinâmica é possível fazer muitas coisas que é feito na comum, só que de outra forma e com resultados muito mais produtivos, para não dizer melhor.


Mas enfim, o que é a tabela dinâmica e porque usar?

Como já disse, hoje estamos recebendo uma quantidade imensa de dados de todos os lados, e se você já trabalha como um analista, deve receber constantemente diversos arquivos e incluir na sua pasta de trabalho do Excel, fazendo com que tenha que criar sempre novas tabelas e escrever formulas atrás de formulas quando precisa mostrar uma nova informação. Além de ter que ficar naquele COPIAR e COLAR uma nova base para atualizar seus gráficos e tabelas. Claro, se você programa em VBA ajuda bastante.

A tabela dinâmica pega todos os dados oriundo de um arquivo de texto, Excel ou algum banco de dados de um servidor (ou Access) e transforma em tabela e/ou gráfico (informações) na sua pasta de trabalho, apenas atualizando o arquivo de origem, ou melhor, os arquivos de origem, se for o caso (o SelfService BI do Excel faz isso).

Acredito que você já deve saber disso e ainda estar naquela trava, “Mas é uma Tabela Dinâmica, eu não sei usa-la direito.”. Eu sei que ela é diferente do comum, mas acredite quando eu falo que ela irá ajudá-lo a aumentar sua produtividade radicalmente. Pois com ela você conseguirá apresentar várias informações de forma mais rápida e até mais precisa. E quando combinado com o SelfService BI, pronto, você virou um monstro. Conseguindo mostrar indicadores impressionantes no qual antes você não conseguia chegar. Pelo menos não com muito tempo investido.


Exemplo prático

Vamos imaginar que você receba três informações distintas de três sistemas distintos e que conciliar esses dados gerando informações em uma única tabela ou Dashboard. Os arquivos são:

  1. Vendas (vendas.xlsx);
  2. Clientes (clientes.txt); e
  3. Estoque (estoque.csv).

Primeiro, cada arquivo estão formatos diferente, o que complicaria mais ainda o seu trabalho. Pois você precisa atualizar esses arquivos todos os dias e rápido. Normalmente faríamos algumas artimanhas atualizando a base dentro de uma planilha da própria pasta de trabalho do Excel onde irá atualizar essas informações ou escreveria um algoritmo no VBA para poder fazer isso automaticamente. Programei muito em VBA, um dos motivos de não ter entrado na tabela dinâmica antes.

Já com a tabela dinâmica, usando o Power Query para consultar os arquivos distintos e transformar esses dados na estrutura que precisamos, apenas precisaríamos atualizar esses arquivos lá na pasta onde ele estar salvo. E quando digo atualizar não é apenas substituir o arquivo, se quiser, mas apenas salvar na pasta e configurar na consulta do Power Query para buscar apenas o arquivo mais recente.

Agora, já imaginou fazendo isso? O quão produtivo você ficaria?

Não tenha medo de aprender, mas de ficar estagnado

Se quiser ser um Analista X, precisa primeiro querer melhorar sempre. E saber tabela dinâmica é sim uma melhora considerável na sua rotina.
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